a relatividade das pequenas
quinta-feira, dezembro 15
A turma dos meus pais passava a noite inteira cantando e tocando violao. Na maioria das vezes meu pai tocava e cantava e os outros desafinavam. Todos bebiam e la pelas tantas alguem sempre chorava. Podia ser um reflexo pos abertura politica, ou o feminismo, ou latinidade ou a frustracao que eh crescer para a vida. Devia ser alcool e muita letra sobre amor, que so tem duas musicas: extase e apocalipse. As vezes brigavam e alguem jogava um carro sobre outro. Ou uma pedra no vidro, ou uma mulher sobre outra, ou pulava um precipicio imaginario. Eu so olhava. Eu nao tenho turma.
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