a relatividade das pequenas
quarta-feira, dezembro 3
títulos como se fossem melhorar desenhos,
desenhos como se pudessem melhorar títulos.
Maiúsculas corrigindo as minúsculas que procuram maiúsculas para auto-afirmação.
Uma piada improvisada para cortar o silêncio
-
uma torneira mal fechada - apesar do desperdício – caiu muito bem com uma transmissão de ondas sonoras da Resonance. Como às vezes saem faíscas positivas e negativas entre pessoas. A torneira percebi depois. E nosso boiler pensa tocar numa brass band experimental.
--
Um currículo é feito de verdades e mentiras, e coisas que só você “sabe o que passou” . Ás vezes as mentiras se tornam verdades, e talvez baste para o propósito. Ontem eu e a Consu fomos bravos. Pela manhã eu ainda estava desenhando sobre os desenhos. Três telas, nove desenhos grandes e os três vídeos que fiz com o suporte técnico dos amigos. Tínhamos duas horas para montar. Levamos as obras (incluindo um DVD contínuo), mais nossa TV/DVD, aparelho de som, CDs (seleção de som e tudo). Duas salas relativamente grandes com uma porta de cofre no basement do Foundry, um lugar que dispensa a fama e a popularidade. Precisavam ver a Consu com uma chave phillips operando uma extensão de luz. Ficou interessante a montagem. Auto sabotei-me colocando a TV ao lado das telas, tendo as contradições no mesmo lado para homogeneizar. Alguns colegas de trabalho foram e, claro, os poucos amigos e conhecidos que temos muito gentilmente estavam lá. Brindamos, tiramos fotos ao lado das obras, rimos com os vídeos (e adoro dizer que eu não quero trabalhar na área, isto é, quando o desdém livra-nos do engajamento) e como sempre, minhas exposições são as minhas festas de aniversário. Como festas, não necessariamente precisamos comentar os anos passando, Jesus nascendo ou neste caso, alguma impressão sobre os trabalhos expostos, coisa que algumas pessoas esquecem completamente para nossa surpresa. Mas é de se esperar, vai ver o silêncio é uma forma de dizer “que caos, meu amigo”. Mas vernissagens (que não constam em meu mini Aurélio onde consta homepage logo abaixo de homeopatia) são indulgentes por natureza. O melhor da festa é quando alguém sugere coisas que você não havia entendido sobre as suas proposições, e isso é bom, brincar com a interpretação. E tive boas conversas sobre...telas, desenhos e vídeos. Pelo final eu e a Consu executamos uma performance onde comemos um falafel no meio de umas das salas (tempo, espaço, interpretação e a transitoriedade, o fogo e o fátuo). A exposição vai ficar lá em sua solidão. Eventualmente raras visitas ocorrerão e isso é comum até em espaços reais ou mesmo consagrados. Aliás, intitulei-a Auto Stop System.
__
Este foi um dos mails mais eloquentes que o Dani já me mandou.
“guarde o troco da pinga e se esconda do sol aqui por perto..
a saudade é beira de rio sem barco na margem oposta da casa..”
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desenhos como se pudessem melhorar títulos.
Maiúsculas corrigindo as minúsculas que procuram maiúsculas para auto-afirmação.
Uma piada improvisada para cortar o silêncio
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uma torneira mal fechada - apesar do desperdício – caiu muito bem com uma transmissão de ondas sonoras da Resonance. Como às vezes saem faíscas positivas e negativas entre pessoas. A torneira percebi depois. E nosso boiler pensa tocar numa brass band experimental.
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Um currículo é feito de verdades e mentiras, e coisas que só você “sabe o que passou” . Ás vezes as mentiras se tornam verdades, e talvez baste para o propósito. Ontem eu e a Consu fomos bravos. Pela manhã eu ainda estava desenhando sobre os desenhos. Três telas, nove desenhos grandes e os três vídeos que fiz com o suporte técnico dos amigos. Tínhamos duas horas para montar. Levamos as obras (incluindo um DVD contínuo), mais nossa TV/DVD, aparelho de som, CDs (seleção de som e tudo). Duas salas relativamente grandes com uma porta de cofre no basement do Foundry, um lugar que dispensa a fama e a popularidade. Precisavam ver a Consu com uma chave phillips operando uma extensão de luz. Ficou interessante a montagem. Auto sabotei-me colocando a TV ao lado das telas, tendo as contradições no mesmo lado para homogeneizar. Alguns colegas de trabalho foram e, claro, os poucos amigos e conhecidos que temos muito gentilmente estavam lá. Brindamos, tiramos fotos ao lado das obras, rimos com os vídeos (e adoro dizer que eu não quero trabalhar na área, isto é, quando o desdém livra-nos do engajamento) e como sempre, minhas exposições são as minhas festas de aniversário. Como festas, não necessariamente precisamos comentar os anos passando, Jesus nascendo ou neste caso, alguma impressão sobre os trabalhos expostos, coisa que algumas pessoas esquecem completamente para nossa surpresa. Mas é de se esperar, vai ver o silêncio é uma forma de dizer “que caos, meu amigo”. Mas vernissagens (que não constam em meu mini Aurélio onde consta homepage logo abaixo de homeopatia) são indulgentes por natureza. O melhor da festa é quando alguém sugere coisas que você não havia entendido sobre as suas proposições, e isso é bom, brincar com a interpretação. E tive boas conversas sobre...telas, desenhos e vídeos. Pelo final eu e a Consu executamos uma performance onde comemos um falafel no meio de umas das salas (tempo, espaço, interpretação e a transitoriedade, o fogo e o fátuo). A exposição vai ficar lá em sua solidão. Eventualmente raras visitas ocorrerão e isso é comum até em espaços reais ou mesmo consagrados. Aliás, intitulei-a Auto Stop System.
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Este foi um dos mails mais eloquentes que o Dani já me mandou.
“guarde o troco da pinga e se esconda do sol aqui por perto..
a saudade é beira de rio sem barco na margem oposta da casa..”
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