a relatividade das pequenas
quinta-feira, dezembro 18
Não quero ficar falando mal das pessoas que estão sempre chamando os outros de ignorantes. Acredito que as pessoas ficam parecidas com as suas obstinações. Tb não quero falar mal de quem sempre fala mal do que sempre está mal, porque os outros não moldam o mundo para o nosso bem, por bem ou por mal.
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Fui em uma exposição coletiva onde estava a Nicole. (salve)
200 trabalhos em dimensões reduzidas em mais um lugar que pipoca nessa área mui quista destes pagos.
Agora toca algo formidável que só em outro blog, o Som Descrito, poderia tentar explicar.
Então estava lá falando com o Pedro sobre descobrir o que em mim é brasileiro no Brasil. Ele vai, como falam os saudosistas, “encarar” o ano novo aqui.
Eu vou “encarar” o sol protegido.
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Querem saber das loucuras de ontem? Pergunte ao chá.
Ganhei um presente da rainha.
Sobriedade, sobriedade.
--
É difícil lhe presentear, sabia?
Esqueci de falar para a mãe que assisti ao Arca Russa, e que realmente aquele filme é um milagre. A galeria que aparece no Hermitage lembra muito a Queen’s gallery, que está com a exposição do russo Fabergé, que fazia jóias e objetos de muita ostentação para as famílias reais russa, dinamarquesa e inglesa. Sempre penso na revolução russa quando vejo as peças e não consigo deixar de pensar em cabeças rolando. O contexto é outro, mas é hora de pular fora. Lavar e lavar as mãos.
Valores. Claro-escuro.
Enfim. Ouve um recente debate insuflado pelo curador da Tate o Nicolas Serota em que ele questionava o que galerias como a National Gallery estavam gastando para adquirir obras raras. Esses museus gigantescos acabam sendo cetedrais para peregrinações de todas as crenças, e essas telas milionárias santinhos em cartões postais. E dizem que a National Gallery está quebrada e estão até cogitando a volta do acesso pago.
As pessoas querem ver Van Gogh e a Troca da Guarda.
E o Nag Nag Nag.
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Fui em uma exposição coletiva onde estava a Nicole. (salve)
200 trabalhos em dimensões reduzidas em mais um lugar que pipoca nessa área mui quista destes pagos.
Agora toca algo formidável que só em outro blog, o Som Descrito, poderia tentar explicar.
Então estava lá falando com o Pedro sobre descobrir o que em mim é brasileiro no Brasil. Ele vai, como falam os saudosistas, “encarar” o ano novo aqui.
Eu vou “encarar” o sol protegido.
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Querem saber das loucuras de ontem? Pergunte ao chá.
Ganhei um presente da rainha.
Sobriedade, sobriedade.
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É difícil lhe presentear, sabia?
Esqueci de falar para a mãe que assisti ao Arca Russa, e que realmente aquele filme é um milagre. A galeria que aparece no Hermitage lembra muito a Queen’s gallery, que está com a exposição do russo Fabergé, que fazia jóias e objetos de muita ostentação para as famílias reais russa, dinamarquesa e inglesa. Sempre penso na revolução russa quando vejo as peças e não consigo deixar de pensar em cabeças rolando. O contexto é outro, mas é hora de pular fora. Lavar e lavar as mãos.
Valores. Claro-escuro.
Enfim. Ouve um recente debate insuflado pelo curador da Tate o Nicolas Serota em que ele questionava o que galerias como a National Gallery estavam gastando para adquirir obras raras. Esses museus gigantescos acabam sendo cetedrais para peregrinações de todas as crenças, e essas telas milionárias santinhos em cartões postais. E dizem que a National Gallery está quebrada e estão até cogitando a volta do acesso pago.
As pessoas querem ver Van Gogh e a Troca da Guarda.
E o Nag Nag Nag.
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