a relatividade das pequenas

sexta-feira, novembro 7

Superstellaburst. Não devia fazer isso, mas se aparentemente dá certo, dever ou não, não está em questão. Superstellaburst, super....
Ele só fala em si e é insensato total. Um chato para muitos. Humano para mim.
How to sing. Quem falou que gostamos das pessoas que nos ouvem, principalmente aquelas que permitem que falemos só de nós e que são condescendentes com
todos nossos absurdos?
Outro escrito, ao lado do que a Consu postou: heterosexual rubbish Os melhores graffitis ainda são os stencils (talvez pelo simples fato dos autores não desenharem por várias razões, da técnica ao tempo) e as frases em cartazes publicitários. Esses dão prazer renovado. Como uma Land Rover e ao lado o anunciante coloca “altamente desenvolvida”, e o cidadão vai lá e põe em baixo “para matar”. Simples. Você olha para a frente do carro com outros olhos, rindo da onipotência e da pequenez. Pequenas coisas.
RESONANCE FM. EUFONIA! EUFONIA!

Estou no meio de uma semana muito estranha. Segunda eu fiz dois desenhos que gostei (coisa raríssima) e à noite editamos um material de uma ano atrás. Um dia muito melancólico que eu e o Barberá decidimos fazer um video para superar o dia muito melancólico. Então fomos para um parque vazio, um campo aberto. Simulei um gesto algo entre nazista, torcedor de futebol, votação, evangélico, vários, numa coisa meio patética. Havia um palco multicolorido abandonado, muito interessante, e em frente uma quadra de basquete onde simulamos um jogo Antonioni de Blow up. Acrescentamos um Cartola cantando Autonomia e alteramos uns trechos das música e isso foi o melhor, o acaso dessas mutações, como o acaso de encontrar lugares esteticamente interessantes em vazios urbanos. Chamei-o de Revolt.
Quarta fui em uma work experience para trabalhar na National Gallery. Três horas para ver as galerias e a parte destinada aos warders (os vigias, como quiser). Vi até a expo do Bill Viola, passei correndo pelas imagens em super slow que acabam parecendo pinturas mesmo. Gosto do público de lá. Dá de tudo, até homeless matando tempo.
Não dá certo. Talvez não é para dar certo. A liberdade é outro clichê artístico. O certo cria padronagens que depois esnobamos. Cuspiremos e amaremos nossos achados por conveniência.



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