a relatividade das pequenas
sexta-feira, novembro 21
Dois anos em Londres. Dois anos que saí de Porto Alegre. Faz tempo. Vamos para o Brás dia 24, passando o natal no ar. Beleza, mais longe que isso da festa só realmente esquecendo que dia 24 se comemora natal. Lembro que o Rafa ficou dois anos longe, e no dia em que ele voltou eu e o Daniel bebemos tanto antes dele chegar que eu não me lembro exatamente como foi. Mas foi. E vamos. Acho que ele estará mais sóbrio que nós.
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Ouço Can. Muito bom. Quero ter uma banda assim. Estamos (The Collective) largando um poucos as canções para improvisar (expressão vazia essa). Eu começo um tema e ele entra com a poesia. Lá pelas tantas estamos cada um em um canto daquela casa, flutuando, até alguém ficar com sede, quando voltamos e ele simbolicamente pára o gravador.
))
Contramão da história ou testemunha. Galeria da rainha no Palácio fechada, para a visita do texano. Tive que ir mesmo assim para uma palestra sobre a nova expo, do “joalheiro” russo Peter Carl Fabergé e entre outras coisinhas, jóias que fez para a família imperial russa e a nobreza britânica. Aquela teve um fim e alguns dos imigrantes foram obrigados a se desfazer de algumas dessas peças cobertas de ouro e diamantes. Tempos atrás um destes “ovo de páscoa” feito por Fabergé foi vendido em Nova Iorque por 5 milhões de libras. Estão expostos três aqui. Quero ver o que me espera nessa exposição. O público certamente não é o mesmo do Leonardo da Vinci. A Royal family tb tem muitos objetos da finada realeza francesa.
A senhora Bush estava lá, visitando a galeria (que no caso de hóspedes e moradores é só entrar por uma porta que dá para o meio da galeria) e fazendo compras, aproveitando o espaço só para ela e a comitiva.
Enquanto isso o povo lá fora era assistido por milhares de policiais. Quando saí de casa, um carro-forte parou em um sinal e pessoas batiam nos vidros pelo lado de dentro. Tentei não entender. Para aumentar a minha contramão, tive que largar uns documentos na National Gallery, que fica exatamente na Trafalgar Square, onde estavam todos os manifestantes e um boneco do texano em papel machê pintado de dourado (parecia um Oscar). Mas foi tudo muito civilizado. Eu me senti muito contrariado por ter que ir até o palácio nesse contexto. Não acho que “ou você está conosco ou está com eles” tb se aplique aqui. Mas nessas horas fico muito contrariado com os dilemas das minhas resoluções e outros acidentes.
Mas ele é muito infeliz mesmo. Axis of idiots, como alguém falou.
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Ouço Can. Muito bom. Quero ter uma banda assim. Estamos (The Collective) largando um poucos as canções para improvisar (expressão vazia essa). Eu começo um tema e ele entra com a poesia. Lá pelas tantas estamos cada um em um canto daquela casa, flutuando, até alguém ficar com sede, quando voltamos e ele simbolicamente pára o gravador.
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Contramão da história ou testemunha. Galeria da rainha no Palácio fechada, para a visita do texano. Tive que ir mesmo assim para uma palestra sobre a nova expo, do “joalheiro” russo Peter Carl Fabergé e entre outras coisinhas, jóias que fez para a família imperial russa e a nobreza britânica. Aquela teve um fim e alguns dos imigrantes foram obrigados a se desfazer de algumas dessas peças cobertas de ouro e diamantes. Tempos atrás um destes “ovo de páscoa” feito por Fabergé foi vendido em Nova Iorque por 5 milhões de libras. Estão expostos três aqui. Quero ver o que me espera nessa exposição. O público certamente não é o mesmo do Leonardo da Vinci. A Royal family tb tem muitos objetos da finada realeza francesa.
A senhora Bush estava lá, visitando a galeria (que no caso de hóspedes e moradores é só entrar por uma porta que dá para o meio da galeria) e fazendo compras, aproveitando o espaço só para ela e a comitiva.
Enquanto isso o povo lá fora era assistido por milhares de policiais. Quando saí de casa, um carro-forte parou em um sinal e pessoas batiam nos vidros pelo lado de dentro. Tentei não entender. Para aumentar a minha contramão, tive que largar uns documentos na National Gallery, que fica exatamente na Trafalgar Square, onde estavam todos os manifestantes e um boneco do texano em papel machê pintado de dourado (parecia um Oscar). Mas foi tudo muito civilizado. Eu me senti muito contrariado por ter que ir até o palácio nesse contexto. Não acho que “ou você está conosco ou está com eles” tb se aplique aqui. Mas nessas horas fico muito contrariado com os dilemas das minhas resoluções e outros acidentes.
Mas ele é muito infeliz mesmo. Axis of idiots, como alguém falou.
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