a relatividade das pequenas
domingo, novembro 2
Descobriram o meu blog favorito: microfone.blogspot.com.
No mínimo.
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Que fome zero. Quem se importa mesmo? Estamos muito acostumados com injustiça.
Em Londres, em Porto Alegre.
Eu vi o Concorde em seu último vôo, passando bem perto do palácio. A Consu é clara: mais um símbolo de luxo desnecessário.
Breguice da ostentação, da corrupção que sustenta essa aparência de felicidade. Alienados venceremos.
Ele me falou que não está feliz. Talvez faça tempo. Diz que envelheceu, que lhe faltou personalidade.
O mundo é um moinho. O Cartola. Em cada esquina cai um pouco a vida. Pode reaparecer em outra, mas tritura os sonhos, mesquinhos ou não.
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Fogos queimam no céu de Londres. Depois de uma noite de fogos até sua brevidade fica longa e entediante. Barulhinho, barulhinho.
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Muito engraçado ouvir transmissão de futebol, em rádio, pela web. A mesma coisa de sempre, a simulação do entusiasmo, euforia. “Vinhos Country Wine: delicioso”, ou coisa parecida. Polêmicas bobas, o populismo da “voz do povo”, uma simplicidade oportunista. E neste caso a raiva, a cobrança aos “dirigentes”, os atletas, o “ex-jogador”, os fracassos, a frustração. A piada do jogo foi o banco de reservas, aquecendo quando o time já havia feito todas as substituições. “Estão começando a treinar”. Ouvir o jogo pela web parece entrar no passado. Se o Grêmio (time de futebol porto-alegrense) não cair, sobrará o vazio.
Senise tem uma pintura que é um campinho de várzea, sombrio e desolado.
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Havia um cozinheiro tocando o piano intocável ao lado da cantina no palácio. Bonito, com dedos gordos e calça azul xadrez. E la nave va.
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No mínimo.
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Que fome zero. Quem se importa mesmo? Estamos muito acostumados com injustiça.
Em Londres, em Porto Alegre.
Eu vi o Concorde em seu último vôo, passando bem perto do palácio. A Consu é clara: mais um símbolo de luxo desnecessário.
Breguice da ostentação, da corrupção que sustenta essa aparência de felicidade. Alienados venceremos.
Ele me falou que não está feliz. Talvez faça tempo. Diz que envelheceu, que lhe faltou personalidade.
O mundo é um moinho. O Cartola. Em cada esquina cai um pouco a vida. Pode reaparecer em outra, mas tritura os sonhos, mesquinhos ou não.
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Fogos queimam no céu de Londres. Depois de uma noite de fogos até sua brevidade fica longa e entediante. Barulhinho, barulhinho.
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Muito engraçado ouvir transmissão de futebol, em rádio, pela web. A mesma coisa de sempre, a simulação do entusiasmo, euforia. “Vinhos Country Wine: delicioso”, ou coisa parecida. Polêmicas bobas, o populismo da “voz do povo”, uma simplicidade oportunista. E neste caso a raiva, a cobrança aos “dirigentes”, os atletas, o “ex-jogador”, os fracassos, a frustração. A piada do jogo foi o banco de reservas, aquecendo quando o time já havia feito todas as substituições. “Estão começando a treinar”. Ouvir o jogo pela web parece entrar no passado. Se o Grêmio (time de futebol porto-alegrense) não cair, sobrará o vazio.
Senise tem uma pintura que é um campinho de várzea, sombrio e desolado.
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Havia um cozinheiro tocando o piano intocável ao lado da cantina no palácio. Bonito, com dedos gordos e calça azul xadrez. E la nave va.
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