a relatividade das pequenas
domingo, novembro 23
Dentro-fora
A mãe, genial que é, sabe muito bem a importância que tem a locução, palavra, voz própria de uma região e os problemas que enfrenta um imigrante nesse contexto de exclusão. No princípio havia o verbo, e depois um silêncio. Por outro lado, o exclusivismo é uma forma de defesa de quem (Aurélio) “repele tudo que é contrário a sua opinião.” Nesse glossário podemos “incluir” provincianismo, relativismo e a socapa (esta só porque encontrei no dicionário e quer dizer disfarce, fantasia).
Tal delírio é porque não posso resistir de fazer balanços de 2 anos partido. Uma das primeiras coisas que aprendi e por enquanto (olha o relativismo de novo, tempo, espaço, sujeito, objeto, cadeiras com rodas) é inexorável na minha lição é que um imigrante é um corpo estranho que quer entrar em um corpo aparentemente mais forte, benéfico, não importa os meios. Que lá no outro lado há alguma coisa interessante para a sua formação e existência, seja dinheiro, museus, ou uma identidade nova, nem que seja casado com um italiano chamado William.
Então, não que eu não soubesse, mas senti-me ainda mais encurralado por meus limites aqui. Descobri algumas facetas da invisibilidade, da incomunicabilidade, e que realmente devemos ouvir e aprender com o próximo, por estarem mais próximos que os profetas e os ditadores. Não sei se faço isso, mas sei que deveria ouvir os outros para entender o preconceito. De qualquer forma, se algo ficará disso, espero que seja a humildade.
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A mãe, genial que é, sabe muito bem a importância que tem a locução, palavra, voz própria de uma região e os problemas que enfrenta um imigrante nesse contexto de exclusão. No princípio havia o verbo, e depois um silêncio. Por outro lado, o exclusivismo é uma forma de defesa de quem (Aurélio) “repele tudo que é contrário a sua opinião.” Nesse glossário podemos “incluir” provincianismo, relativismo e a socapa (esta só porque encontrei no dicionário e quer dizer disfarce, fantasia).
Tal delírio é porque não posso resistir de fazer balanços de 2 anos partido. Uma das primeiras coisas que aprendi e por enquanto (olha o relativismo de novo, tempo, espaço, sujeito, objeto, cadeiras com rodas) é inexorável na minha lição é que um imigrante é um corpo estranho que quer entrar em um corpo aparentemente mais forte, benéfico, não importa os meios. Que lá no outro lado há alguma coisa interessante para a sua formação e existência, seja dinheiro, museus, ou uma identidade nova, nem que seja casado com um italiano chamado William.
Então, não que eu não soubesse, mas senti-me ainda mais encurralado por meus limites aqui. Descobri algumas facetas da invisibilidade, da incomunicabilidade, e que realmente devemos ouvir e aprender com o próximo, por estarem mais próximos que os profetas e os ditadores. Não sei se faço isso, mas sei que deveria ouvir os outros para entender o preconceito. De qualquer forma, se algo ficará disso, espero que seja a humildade.
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