a relatividade das pequenas

segunda-feira, julho 21

Limpador de vidros para a vista. Os olhos ardendo. Vendo.
Parte. Parto.
Preencher buracos, espaços.
Comer carne. Babar.
Redistribuir barulho.
Humor não tem graça.
Criar do nada. Nada não existe. As coisas ganham dimensões diferentes, mas já existiam em algum lugar.
No ato, no resto.
Aproveite esta delícia.

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Verdade não eloquente. Minha representação está cansada.

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Trilha para eventos da vida. Em uma performance com som e projeção de slides tocamos num bar. Ou, o grupo The Collective (eu guitarra, Anthony poemas e Sarah, nossa tecladista sueca que ensaiou uma vez antes da aparição) tocou em um ambiente com slides. Outra: na exposição de fotografias de Nicole Heiniger, o grupo The Collective tocou suas músicas de acordo com as imagens projetadas em slide. Algo do gênero. Fotos e música sobre parede.
Tínhamos meia hora e uma salinha com sofás livros e muitos copos. Ficou muito bom. Fomos bravos. Estou cansado e feliz e não estou pronto para outra. Foi muita informação ao mesmo tempo, envolvido nas fotos, na música, na via das coisas que tem muito para dar errado e acontecem num suspiro de realização. Épicos intimistas.

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O pelo do cachorro

Expressão inglesa que significa beber para curar a ressaca, porque antigamente achavam que pelo de cachorro curava raiva.
Salões de arte são lindos. São tb uma forma de afirmar os dogmas e padrões de um determinado grupo, incorporando o semelhante, excluindo uma maioria, estipulando a tendência. E são jovens (bem, até os 30?), significando o radical, o inocente, o promissor, como o futuro, com potencial para mudar e ser melhor que o presente. O belo (e o bom, o importante) é o que não foi ferido, segundo Richter. Então salões assim chamam-se “A novíssima geração de desenho e pintura” e nadam num rio de corrente programada com braços que às vezes se perdem para seu próprio bem. Bienais são em parte assim e, ou bem ou mal mostram o estado das coisas, pelo conceito de um curador, até onde sua visão alcança. Só que você não precisa ser menor de idade em bienais. No Instituto de Artes gostava de ver aqueles livros velhos intitulados “Arte Contemporânea”, de 1959, 62, e os seus cortes culturais. Mas os meios precisam circular a produção, sacudir, acontecer. Mesmo que por ações paralelas onde o relance de um processo é exposto e analisado, comentado ou apenas comemorado. Artistas comem, e bastante.




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