a relatividade das pequenas
segunda-feira, abril 21
METALOFONES
Sou condicionado pela minha natureza. Apenas constato. Mas posso brincar tb: com a guitarra e uns acordes num pré-determinado tempo, outra pessoa cantando (boas) idéias pré-moldadas, ( isso sem ofensa, estou num texto resignado, a idéia é amar o que se faz e o que se tem,) mais algumas cervejas, vou longe.
The Collective são Anthony e Pablo, este desde sempre teve banda. Já aquele, só tocou metalofone numa banda de colégio. E qual melhor instrumento para iniciar-se no rock?
Estamos há meses nessa de guitarra-voz e um teclado bem canalha só para algumas pontuações e sei que precisamos evoluir. Já passei pela cruzada de bandas, sempre com uma atitude muito descompromissada, e peço sincero perdão às pessoas que contaram comigo por isso, namely: Rafael, Edu e Zé Louco, da banda Biltre, quando eu tinha 14 e tocava com uma bateria mirim que minha tia comprou pra ela. O Rafa levou a Urro para todos os lados e aguentou um grupo de pequenos-junkies, tocando contrabaixo cada vez melhor e mais alto. Eu estava sempre meio sóbrio, o suficiente para fazer umas músicas e tocar a guitarra. Não usava pedais, só o volume. Uma espécie de timidez que tb dá margem para algumas liberdades escondidas. Era legal. Fizemos isso por um bom tempo. O Rafa fez um estúdio para nós. Um luxo. Éramos felizes. E claro, uns grandes amadores.
A música, assim, digamos, rock-pop, encontrou algumas fórmulas bem interessantes. Rapidamente identificáveis e miscíveis entre si. É uma total estetização da atitude. É prazer também, libertinagem, juvenil. Porém, está atrelada a uma indústria e por isso está condenada a um pacote limitador. Move-se bem pelo jardim, dentro de uma cerca.
Com o Zé Louco tínhamos um hit chamado Revolução, ou Poluição, não lembro. Nevermind.
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Sou condicionado pela minha natureza. Apenas constato. Mas posso brincar tb: com a guitarra e uns acordes num pré-determinado tempo, outra pessoa cantando (boas) idéias pré-moldadas, ( isso sem ofensa, estou num texto resignado, a idéia é amar o que se faz e o que se tem,) mais algumas cervejas, vou longe.
The Collective são Anthony e Pablo, este desde sempre teve banda. Já aquele, só tocou metalofone numa banda de colégio. E qual melhor instrumento para iniciar-se no rock?
Estamos há meses nessa de guitarra-voz e um teclado bem canalha só para algumas pontuações e sei que precisamos evoluir. Já passei pela cruzada de bandas, sempre com uma atitude muito descompromissada, e peço sincero perdão às pessoas que contaram comigo por isso, namely: Rafael, Edu e Zé Louco, da banda Biltre, quando eu tinha 14 e tocava com uma bateria mirim que minha tia comprou pra ela. O Rafa levou a Urro para todos os lados e aguentou um grupo de pequenos-junkies, tocando contrabaixo cada vez melhor e mais alto. Eu estava sempre meio sóbrio, o suficiente para fazer umas músicas e tocar a guitarra. Não usava pedais, só o volume. Uma espécie de timidez que tb dá margem para algumas liberdades escondidas. Era legal. Fizemos isso por um bom tempo. O Rafa fez um estúdio para nós. Um luxo. Éramos felizes. E claro, uns grandes amadores.
A música, assim, digamos, rock-pop, encontrou algumas fórmulas bem interessantes. Rapidamente identificáveis e miscíveis entre si. É uma total estetização da atitude. É prazer também, libertinagem, juvenil. Porém, está atrelada a uma indústria e por isso está condenada a um pacote limitador. Move-se bem pelo jardim, dentro de uma cerca.
Com o Zé Louco tínhamos um hit chamado Revolução, ou Poluição, não lembro. Nevermind.
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