a relatividade das pequenas
quarta-feira, fevereiro 5
Uma Economia Baseada na Necessidade
Por que promovemos coisas como vídeos? Pura diversão. Arte em geral. Atitudes que podemos chamar até de políticas, se quisermos.
Gravei um vídeo sem idéia no papel. Mesmo. Parque, frio, desolação. Eu como ator simulando uma manifestação coletiva, um comício. Sorte que o Barberá não questiona ou argumenta muito, porque a democracia neste caso igualmente seria contraditória: não me siga, estou perdido. Algumas situações discretas sempre acrescentam no fim.
()
Tempo sem exposições. Gastei um dinheiro honesto em uma feira de galerias porque queria saber o que era arte vendável. Não porque queria, como parece, alimentar-me contra o conceito sobre a arte-que-se-vende, mas porque preciso aprender sobre o mercado. Narciso também procurou desenhos manchados entre molduras baratas e até encontrei um pouco. Mas do todo eu realmente não gostei e fiquei com dó do dinheiro em si. Engraçado ver Basquiats e Picassos e muitos trabalhos bons tb, e tão próximos do meu cálice de vinho tinto que recebi no momento feira-confraternização-vamoslogocom isso, em uma indulgência de vernissages, mas com dimensões de feira.
()
Sanctuary.
Você nunca sentiu um peso de ser você mesmo? NÂO enquanto celebridade. De ocupar muito espaço, de estar no caminho dos outros? Como se mesmo em um refúgio você estaria sobrando, mesmo em uma ilha sem uma pessoa sequer?
Claro que não.
()
Dear deer
Então ontem movido pela falta de espaço na minha própria residência (aliás, qual é o nome para isso que chamamos de casa mas é como um abrigo de refugiados?) Abrindo parênteses: sei, eudeviavermesmooqueéserumrefugiadoparareclamardavida. Vá lá, não é tão ruim, poliana. Fui para a casinha.
Meu fan heater esgarçando sua resistência e um vinho não estavam chegando aos pés, que batucavam Daftpunk, nada de graus, 2 da manhã.
Mas fiz uns 10 desenhos bem engraçados, tb movidos por raiva e descompressão. È bom. Hoje fiz uma ilustração do Beuys "explicando pinturas para uma lebre morta", com um gato no colo.
Emprestaram-me um livrinho de desenhos que me inspirou. Ou distraiu-me, como fazem com crianças.
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Por que promovemos coisas como vídeos? Pura diversão. Arte em geral. Atitudes que podemos chamar até de políticas, se quisermos.
Gravei um vídeo sem idéia no papel. Mesmo. Parque, frio, desolação. Eu como ator simulando uma manifestação coletiva, um comício. Sorte que o Barberá não questiona ou argumenta muito, porque a democracia neste caso igualmente seria contraditória: não me siga, estou perdido. Algumas situações discretas sempre acrescentam no fim.
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Tempo sem exposições. Gastei um dinheiro honesto em uma feira de galerias porque queria saber o que era arte vendável. Não porque queria, como parece, alimentar-me contra o conceito sobre a arte-que-se-vende, mas porque preciso aprender sobre o mercado. Narciso também procurou desenhos manchados entre molduras baratas e até encontrei um pouco. Mas do todo eu realmente não gostei e fiquei com dó do dinheiro em si. Engraçado ver Basquiats e Picassos e muitos trabalhos bons tb, e tão próximos do meu cálice de vinho tinto que recebi no momento feira-confraternização-vamoslogocom isso, em uma indulgência de vernissages, mas com dimensões de feira.
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Sanctuary.
Você nunca sentiu um peso de ser você mesmo? NÂO enquanto celebridade. De ocupar muito espaço, de estar no caminho dos outros? Como se mesmo em um refúgio você estaria sobrando, mesmo em uma ilha sem uma pessoa sequer?
Claro que não.
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Dear deer
Então ontem movido pela falta de espaço na minha própria residência (aliás, qual é o nome para isso que chamamos de casa mas é como um abrigo de refugiados?) Abrindo parênteses: sei, eudeviavermesmooqueéserumrefugiadoparareclamardavida. Vá lá, não é tão ruim, poliana. Fui para a casinha.
Meu fan heater esgarçando sua resistência e um vinho não estavam chegando aos pés, que batucavam Daftpunk, nada de graus, 2 da manhã.
Mas fiz uns 10 desenhos bem engraçados, tb movidos por raiva e descompressão. È bom. Hoje fiz uma ilustração do Beuys "explicando pinturas para uma lebre morta", com um gato no colo.
Emprestaram-me um livrinho de desenhos que me inspirou. Ou distraiu-me, como fazem com crianças.
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