a relatividade das pequenas
sábado, janeiro 18
Ritual do habitual.
Faço uma mancha. Então desta mancha faço linhas. Um emaranhado de linhas que formam um objeto quase sólido. Vazio. Abstrato. Repetitivo. Monótono.
Infinito. Gestos que se fazem ao telefone. Inconsequente, incoerente.
Onde está o fundamento? Onde.
Sentido. Marche.
Deixe-me só.
()
Desenhos amestrados.
Rituais esperados.
Rotinas desesperadas.
Manchas purificadas.
Revoluções retilíneas.
Convulsões reacionárias.
Desenhos amestrados.
()
Humanizar é um erro.
()
Alguém à frente de seu tempo está, necessariamente, fora de moda, está,
fora de tempo, está, lá fora, na frente, lhe esperando para duelar, e você já morreu.
()
Ei, nós gostamos das mesmas coisas. Gostei de você.
()
Programação mental. Pense num lugar onde todos o caos suma. É difícil. Clareiras talvez sejam os lugares inóspitos, inabitados, áridos, cheios de pedregulhos e pedrinhas sem graça.
()
Uma coisa é certa (uau, sem dúvida, definitivamente, cabalmente, inexoravelmente, sem as sombras, ranhuras e sujeiras): devo encontrar uma clareira, nem que seja por um instante, um chiste, um frame de vida, como um espírito interior, para que talvez eu passe a ver as coisas claramente, seriamente, verdadeiramente de forma subjetiva.
()
Quem falou que definições apenas definem seus definidores?
()
Posso encher folhas e mais folhas para fazer alguma coisa, o tempo inteiro. Poderia morrer independente enquanto preenchedor de folhas e assassino de árvores. Fazer qualquer coisa para comer e desenhar e escrever livremente. Mas a coisa não é assim, ou as pessoas talvez gostarão de ver um artista não profissional quase por opção. Isso não sei muito menos.
Um círculo desenhado é precedido de tanta informação que é infinito. E é só uma linha que encontra seu começo pelo fim.
()
Concreto hoje: duas pastas de desenhos. Dois vídeos em um disco compacto. Vontade de fazer todas as coisas. Auto-limitações enraizadas e reais limitações. O que você faz? O que vossa mercê é? O que lhe mantém em pé é o que não lhe faz cair?
()
Estou ficando ruidosamente vaidoso. Por exemplo: cintos. Estes serviam meramente para sustentar-me as calças. Mas realmente, é como uma coroa, depositada ao topo de um prévio orgulho. Em curto prazo lhe serão depostas as funções físicas para apenas existirem, na a(l)titude de sua presença estética.
()
Desculpe se eu fiz você chorar
Esqueça. Olhe, o sol chegou.
Me abrace. Diga o meu nome. Diga que você me quer.
Sinta o pulso de todos os tempos.
Comigo
Até quando, eu não sei.
Sinto o barato de todos os tempos.
Mas desculpe, eu vou me fechar.
Não sou perfeito, nem mesmo você é.
Me abrace. Diga o meu nome. Diga que você me quer.
Sinta o barato de ser ser humano.
Comigo.
Até quando deus quiser.
Arnaldo baptista.
()
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Faço uma mancha. Então desta mancha faço linhas. Um emaranhado de linhas que formam um objeto quase sólido. Vazio. Abstrato. Repetitivo. Monótono.
Infinito. Gestos que se fazem ao telefone. Inconsequente, incoerente.
Onde está o fundamento? Onde.
Sentido. Marche.
Deixe-me só.
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Desenhos amestrados.
Rituais esperados.
Rotinas desesperadas.
Manchas purificadas.
Revoluções retilíneas.
Convulsões reacionárias.
Desenhos amestrados.
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Humanizar é um erro.
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Alguém à frente de seu tempo está, necessariamente, fora de moda, está,
fora de tempo, está, lá fora, na frente, lhe esperando para duelar, e você já morreu.
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Ei, nós gostamos das mesmas coisas. Gostei de você.
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Programação mental. Pense num lugar onde todos o caos suma. É difícil. Clareiras talvez sejam os lugares inóspitos, inabitados, áridos, cheios de pedregulhos e pedrinhas sem graça.
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Uma coisa é certa (uau, sem dúvida, definitivamente, cabalmente, inexoravelmente, sem as sombras, ranhuras e sujeiras): devo encontrar uma clareira, nem que seja por um instante, um chiste, um frame de vida, como um espírito interior, para que talvez eu passe a ver as coisas claramente, seriamente, verdadeiramente de forma subjetiva.
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Quem falou que definições apenas definem seus definidores?
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Posso encher folhas e mais folhas para fazer alguma coisa, o tempo inteiro. Poderia morrer independente enquanto preenchedor de folhas e assassino de árvores. Fazer qualquer coisa para comer e desenhar e escrever livremente. Mas a coisa não é assim, ou as pessoas talvez gostarão de ver um artista não profissional quase por opção. Isso não sei muito menos.
Um círculo desenhado é precedido de tanta informação que é infinito. E é só uma linha que encontra seu começo pelo fim.
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Concreto hoje: duas pastas de desenhos. Dois vídeos em um disco compacto. Vontade de fazer todas as coisas. Auto-limitações enraizadas e reais limitações. O que você faz? O que vossa mercê é? O que lhe mantém em pé é o que não lhe faz cair?
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Estou ficando ruidosamente vaidoso. Por exemplo: cintos. Estes serviam meramente para sustentar-me as calças. Mas realmente, é como uma coroa, depositada ao topo de um prévio orgulho. Em curto prazo lhe serão depostas as funções físicas para apenas existirem, na a(l)titude de sua presença estética.
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Desculpe se eu fiz você chorar
Esqueça. Olhe, o sol chegou.
Me abrace. Diga o meu nome. Diga que você me quer.
Sinta o pulso de todos os tempos.
Comigo
Até quando, eu não sei.
Sinto o barato de todos os tempos.
Mas desculpe, eu vou me fechar.
Não sou perfeito, nem mesmo você é.
Me abrace. Diga o meu nome. Diga que você me quer.
Sinta o barato de ser ser humano.
Comigo.
Até quando deus quiser.
Arnaldo baptista.
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