a relatividade das pequenas
segunda-feira, dezembro 23
White balance. Balanço de cor. Bate o branco e tem a referência para as outras. E se mata o branco?
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Poder pode. Essa frase é.
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Ed is.
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Estava então ampliando umas fotos com meu amigo e sempre consigo alguém para brincar de fazer algo ritualístico dentro da rotina e isso pode me deixar um pouco preocupado com o que podem pensar as pessoas que fazem algo determinado todos os dias incluindo seus percalços fora da rotina tb. E o fato de eu nada saber de técnica fotográfica traz à tona outra de minhas culpas que é a falta absoluta de qualquer conhecimento técnico sobre qualquer assunto (mas enfim, não?). Enfim, duas preocupações que para alguém perto dos trinta como eu já estão fora de moda. Ou é ou não é. E ainda, vislumbro acabar como alguém que realmente aprende a fazer alguma coisa lá pelos 50. Penso seriamente no clarinete, ou na flauta transversal ou voltar “despreoculpadamente” para a filosofia ou têmpera ovo.
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Falando em técnica, fui bem curioso ver uma expo. na National Gallery de pinturas renascentistas com suas respectivas fotos em infravermelho para comparação. “Underpaintings”. É possível ver o traço desenhado ou pintado mesmo com coisas do tipo tinta à base de nozes, ou os furos dos “cartoons’ que usavam para a transferência do desenho para a pintura. Rafael, Brueguel. Esse me pareceu mais interessante ainda pela qualidade do desenho. Algumas curiosidades sem graça são “vendidas” tb nessa exposição, como coisas acrescentadas depois, ou modificadas, como “este aquele cavalo branco não estava na concepção original”, ou “essa pintura foi executada por dois artistas, um fez a paisagem e o outro fez as figuras”, mais ou menos assim. Correções. Enfim. Engraçado ir lá para ver mais as reproduções fotográficas do que os quadros em si.
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Sleep in heavenly peace.
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Papel. Papel. Faz muito frio na casinha. A Consu quer que eu compre um aquecedor. Mas uma vez que já ligo o som e dois pontos de luz, mais um e parecerei o pé de maconha no canto de uma casa que vimos esses dias, toda isolada e iluminada para vingar. Tomates com fones, ouvindo Wagner para vencer.
Mas estava então na casinha e comecei a reproduzir em folhas avulsas algumas idéias que gostei dos livros de “rascunho”. Não sei se já falei que li serem esses livros mais interessantes que as obras finais. E diria que são diferentes (óbvio, coerente, moderado, pontual, porém hesitante, o opinador que diz não acreditar muito em opiniões). Mas não adianta, é só tirá-los daqueles simpáticos livros e parece que numa folha existe sempre alguém olhando o resultado no seu lado, comentando, opinando! Então comecei a brigar com o acabamento ali mesmo, tentando enfiar pinceladas no seu olho.
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Poder pode. Essa frase é.
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Ed is.
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Estava então ampliando umas fotos com meu amigo e sempre consigo alguém para brincar de fazer algo ritualístico dentro da rotina e isso pode me deixar um pouco preocupado com o que podem pensar as pessoas que fazem algo determinado todos os dias incluindo seus percalços fora da rotina tb. E o fato de eu nada saber de técnica fotográfica traz à tona outra de minhas culpas que é a falta absoluta de qualquer conhecimento técnico sobre qualquer assunto (mas enfim, não?). Enfim, duas preocupações que para alguém perto dos trinta como eu já estão fora de moda. Ou é ou não é. E ainda, vislumbro acabar como alguém que realmente aprende a fazer alguma coisa lá pelos 50. Penso seriamente no clarinete, ou na flauta transversal ou voltar “despreoculpadamente” para a filosofia ou têmpera ovo.
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Falando em técnica, fui bem curioso ver uma expo. na National Gallery de pinturas renascentistas com suas respectivas fotos em infravermelho para comparação. “Underpaintings”. É possível ver o traço desenhado ou pintado mesmo com coisas do tipo tinta à base de nozes, ou os furos dos “cartoons’ que usavam para a transferência do desenho para a pintura. Rafael, Brueguel. Esse me pareceu mais interessante ainda pela qualidade do desenho. Algumas curiosidades sem graça são “vendidas” tb nessa exposição, como coisas acrescentadas depois, ou modificadas, como “este aquele cavalo branco não estava na concepção original”, ou “essa pintura foi executada por dois artistas, um fez a paisagem e o outro fez as figuras”, mais ou menos assim. Correções. Enfim. Engraçado ir lá para ver mais as reproduções fotográficas do que os quadros em si.
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Sleep in heavenly peace.
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Papel. Papel. Faz muito frio na casinha. A Consu quer que eu compre um aquecedor. Mas uma vez que já ligo o som e dois pontos de luz, mais um e parecerei o pé de maconha no canto de uma casa que vimos esses dias, toda isolada e iluminada para vingar. Tomates com fones, ouvindo Wagner para vencer.
Mas estava então na casinha e comecei a reproduzir em folhas avulsas algumas idéias que gostei dos livros de “rascunho”. Não sei se já falei que li serem esses livros mais interessantes que as obras finais. E diria que são diferentes (óbvio, coerente, moderado, pontual, porém hesitante, o opinador que diz não acreditar muito em opiniões). Mas não adianta, é só tirá-los daqueles simpáticos livros e parece que numa folha existe sempre alguém olhando o resultado no seu lado, comentando, opinando! Então comecei a brigar com o acabamento ali mesmo, tentando enfiar pinceladas no seu olho.
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