a relatividade das pequenas

terça-feira, novembro 26

Understanding Stanley. A book of photographs about a child with autism, or better, “a different cognitive style”. See Guardian, 23 November 2002.
Stanley reproduz frases que vê em filmes, como o que assiste todo dia quando chega da escola: The Land Before Time VI. O mesmo filme, do começo ao fim.
Ele me faz pensar em convenções sociais, em comunicação e em invenção. Qual a atenção que se deve ter, para o quê, quem determina o que e como deve ser entendido uma coisa, uma situação, uma pessoa?

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Convenção. Ritual, rotina.

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Fragmentos de realidade. Fragmentos de conhecimento. Macaquices, repetição.
Uma cabeça, mão, pau, vagina,
um cubo, rato, coelho.

Até que ponto uma mancha lembra algo e principalmente coisas dúbias?



sábado, novembro 23

Sonhos com morte não são morte. Sonhos com montagens de fotos antigas acordam para as cores esmaecendo. Sonho com um menino escalando um monumento.

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Muito simples querer fazer tudo e não se comprometer com nenhuma técnica. É fuga meu velho. Durma e acorde, mergulhe e volte.

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o que só a pintura pode ser? Você pensa que sabe mas não sabe. Textura, camadas? Pode ser.

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Samba, canção barata. Otto?
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Série nova. Formal, conceito meu bem, deixa assim. Manchas dobraduras entre linhas obsessivas. Sugestão de figura e começo pelo fundo, que dá prazer mas exige tempo. Isso ninguém pode entender. Você entende a necessidade de tempo dos outros? Claro que não.

“Eu quero dirigir meu próprio destino” Otto.


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Períodos violentos e racistas como o que se abriu nessa infeliz entrada de milênio, refletem na cultura alienação, surrealismos, dadaísmos, invencionices boas e ruins e um desapego, um despojamento, arte povera, neo-neoexpressionismo abstrato, super-hiper-pop e conceitualismos intransponíveis. É nesse estado de incongruência e indefinição temporal – espacial que passeamos, chutando pedrinhas na calçada. È bom tentar ser criativo nesses tempos. Tudo vale porque a lógica é imediata, urgente e está suspensa.
Alguém falou que é bom viver esse tempo.

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Dia de muito, véspera de pouco, diz mi madre.

Volto ao quartinho onde deixei uns 8 desenhos que fiz na tarde anterior. Fiz num ritmo frenético ouvindo música frenética, em pé, quase dançando. É um outro nível de concentração por certo. Muitas vezes caminho para lá pensando que não vou gostar e que a empolgação passou. Que era uma idéia ruim, meio os dois Ubaldos divertindo-se.
Por agora eu ainda gosto deles. E eles são herméticos, repetitivos, indiretos, orgânicos, tem aberturas mas não consigo por nada para dentro deles, conceito, idéia. São formas estranhas que lembram coisas mas fogem. E tb sei visualmente de onde vieram, as referências cruzadas, mas é uma mistura onde me reconheço, portanto devem ter uma autenticidade. Vou chamá-los de “O Pequeno Mundo de Pablo”, ou “Ubaldo, Esse É Meu Amigo Ubaldo”.

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tudo o que mostro e tem a imagem humana reconhecível chama mais a atenção e nem tudo o que reflete é espelho

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blarg. Mono Cabs singing the super hit All Tomorrow Covers. That's me, mom.


quinta-feira, novembro 14

Tudo acaba. Tudo conhece fim. Mesmo o que não começa.


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